Aurora da Manhã
Breve aurora
De forma abrupta em frações de segundos
Meus estímulos deprimem-se
Ao amanhecer de mágoas constantes
Confortavelmente entorpeço-me
Cruzando verdejantes campinas
Ao vagar nesse mausoleu de amarguras
Apogeu maldito das reflexões
Quando o que restou, é extremo vazio
A saudade agoniza
A esperança que morre
Restou apenas esse paradoxo ao infinito
Longínquos destinos a lugar algum
Passou-se tempo
Nos confins de um destino
Alto flagelo, exausto lua após lua
Calculos quânticos são desafiados
Ao despojar de algum vestígio
Enquanto tudo é ameaçado
Imagens do eterno abismo se vislumbrada desesperadoramente
Cercado não há como escapar
Rispidas jornadas de um eminente fim
Restou apenas escuridão aqui
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