Aurora da Manhã


Breve aurora

De forma abrupta em frações de segundos

Meus estímulos deprimem-se

Ao amanhecer de mágoas constantes

Confortavelmente entorpeço-me

Cruzando verdejantes campinas

Ao vagar nesse mausoleu de amarguras

Apogeu maldito das reflexões

Quando o que restou, é extremo vazio

A saudade agoniza

A esperança que morre

Restou apenas esse paradoxo ao infinito

Longínquos destinos a lugar algum

Passou-se tempo

Nos confins de um destino

Alto flagelo, exausto lua após lua

Calculos quânticos são desafiados

Ao despojar de algum vestígio

Enquanto tudo é ameaçado

Imagens do eterno abismo se vislumbrada desesperadoramente

Cercado não há como escapar

Rispidas jornadas de um eminente fim

Restou apenas escuridão aqui

José W Philip

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